segunda-feira, 29 de outubro de 2007

UFSC CANCELA ADESÃO AO REUNI!

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Nós, estudantes da UNIFESP, estamos tremendamente orgulhosos dos companheiros da Universidade Federal de Santa Catarina que num exemplo de força e garra dá um largo passo rumo à vitória e real concretização da voz estudantil, além de nos encher de coragem!!
Por meio de sua movimentação, os estudantes conseguiram a não adesão de sua faculdade ao REUNI até o primeiro semestre do próximo ano!
Apesar da tentiva de ludibriar os alunos com a mudança de local da reunião, eles conseguiram ainda assim participar e também adiar a tão famigerada e descabida adesão a este projeto que visa a precarização e elitização do ensino superior do nosso país!


P A R A B É N S aos companheiros por mais esta vitória!!

Nós, do campus Guarulhos continuamos em GREVE e contentes pela mobilização e resultado de todo o trabalho do Movimento Estudantil!!


"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, não se pensa em perdas, a vitória só vem com a ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve...
A vida é muita para ser insignificante."

Charles Chaplin

A luta não pára nunca...Nem a repressão!


Tropa de Choque na Universidade

Na quarta-feira as aulas foram suspensas. Mas recebemos um e-mail de que na quinta-feira as aulas recomeçariam normalmente. Normalmente? O choque entra no campus, invade o Centro Acadêmico e as aulas retomam normalmente? Não, claro que não, a greve continua.
Ao entrar no campus a primeira decepção dos estudantes. Agora tem de apresentar carteirinha para poder entrar. Ao menos até as coisas se normalizarem (!!!???). Os estudantes mostraram total repúdio a esta atitude na administração. A universidade é pública e tem que estar aberta a todos - enquanto não conseguimos que isso seja na inclusão de estudo, ao menos enquanto espaço físico, minimamente. A diretora acadêmica do campus nos disse que durante a ocupação veio muita gente de fora, por isso essa medida era necessária. Mas o movimento estudantil se construiu com pernas próprias dentro do campus - mas isso ela não entende.
Mas como isso não é suficiente, também havia um carro da PM, com dois policiais, dentro do campus. Fizemos a Assembléia Geral, repudiamos tudo isso. Os policiais ouviram nossas falas, e ouviram boa parte da Assembléia. Ficou definido que a greve continua e outra Assembléia marcada para terça-feira.
Na sexta-feira, 13 estudantes foram para o campus São Paulo para conversar com os estudantes, passar nas salas, fazer um debate, já que era o dia útil final para a entrega do projeto do Reuni. Assim que os estudantes pisaram na universidade os seguranças já começaram a seguí-los, inclusive dentro das salas de aula. E quando saíram do prédio havia dois carros da Polícia Militar na porta.
Mas as esperanças se mantêm a cada universidade que entra em luta. E quando recebemos notícias como a da UFSC - de que o Reuni foi revogado, ao menos para o primeiro semestre do ano que vem. Vitória!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

"Galera, o choque chegou!"

Na segunda-feira a tarde dois oficiais de justiça chegaram ao campus para a entrega da reintegração de posse imediata. Porém, a próxima Assembléia Geral seria apenas no dia seguinte, então continuamos ocupados. Alguns parlamentares compareceram ao campus e tiveram, na frente dos alunos, uma conversa, via celular, com o reitor da unifesp, Ulysses Fagundes Neto. Nessa conversa o reitor negou-se a conversar com os estudantes, assim como negou o pedido para que não se usasse força policial ao menos até quarta-feira, já que a nossa Assembléia Geral estava marcada para terça a noite. Por ele, a reintegração de posse seria realmente imediata. Da forma que fosse.
Depois de negociações com a juíza que concedeu a reintegração de posse, ela garantiu que não seria usada força policial antes de quarta-feira, ao meio-dia, para que a Assembléia Geral acontecesse. E de fato aconteceu. Mas durante todo o dia vimos carros parados, com pessoas dentro, na entrada da universidade, observando quem entra e quem sai. Os famosos P2.
No início da madrugada de quarta-feira,um rapaz perguntou sobre a Soraia. Mas não havia nenhuma Soraia. Depois o nome mudou para Sheila. Ficou horas na porta esperando por essa moça que, segundo ele, "estudava direito da USP e estava vindo de São Paulo, e ele estava lá para busca-lá, no bairro dos Pimentas". Acreditou? A gente também não.
Cerca de 2 horas da manhã, tum tum tum, pá pá pá, "galera, o choque chegou!". E bota choque nisso. Na imprensa dizem que havia cerca de 130 pms, mas só pode afirmar isso quem ou não esteve lá ou não sabe contar direito. Havia choque nos cercando em todos os cantos, dentro do teatro, em volta do prédio, fechando a entrada da universidade, fechando os fundos, fechando a rua em cima e embaixo. Pouco mais de 40 estudantes, pouco mais de 400 pms. Qualquer forma de resistência seria um massacre.
Deixaram-nos levar alguns colchões para passarmos a noite. E em duas viagens, levar algumas coisas para o Centro Acadêmico. Apenas sete poderiam fazer esse transporte. Escoltados pelo choque. Ao chegar na porta dos C.A.s não nos foi permitido entrar antes de "averiguação e liberação" . O CHOQUE ENTROU NO NOSSO CENTRO ACADÊMICO. E AINDA NOS DISSE QUANDO NÓS PODERÍAMOS ENTRAR TAMBÉM. Nem na escrota desocupação do Lgo. São Francisco o choque entrou no C.A. Sentimento de impotência. Ferida aberta, sangrando.
Depois todos foram fichados no local mesmo. E o vereador Albertão esperando do lado de fora, na parte baixa da rua, impedido de subir. Acontece que ele é da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Veradores de Guarulhos. E mesmo sendo seu direito e dever acompanhar reintegrações de posse para averiguar se não terá abuso, foi impedido de subir. Mudança de postura da PM. Preocupação.
Fomos desocupados, reprimidos e não fomos ouvidos. Mas a luta não pára. Mais uma vez o reitor Ulysses Fagundes Neto tentou calar o Movimento Estudantil. E mais uma vez, apesar das feridas - internas em todos e externas em alguns que ainda não se recuperaram totalmente das agressões dos seguranças - voltamos mais fortes, cada vez mais fortes. Agradecemos a todos que nos apoiaram e a todos que, mesmo com opiniões diferentes, estavam dispostos a participar das Assembléias, a conversar, a debater idéias, pois é dessa forma que construímos um verdadeiro e forte movimento estudantil. E não com repressão.

NAS RUAS,NAS PRAÇAS, QUEM DISSE QUE SUMIU? AQUI ESTÁ PRESENTE O MOVIMENTO ESTUDANTIL

POR EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA, DE QUALIDADE E PARA TODOS.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

FOTOS DA AGREÇÃO ESTUDANTIL NA VILA CLEMENTINA

Em resposta as publicações explicitadas pela Reitoria Estudantil a todos os alunos da UNIFESP fica demonstrado como foi sucedido a tentativa de contato entre os estudantes e a Reitoria.
Ser reitor torna o indivíduo responsável pela a administração da Uiversidade,oque não o torna REI (despota).
As fotos que os alunos conseguiram registrar durante as agressões mostra primeiro, que não havia indivíduos que não fossem estudantes, e depois, o tratamento que a professora da Unifesp campus Guarulhos deu aos alunos. Nenhum.Por último a situação dos alunos e dos capangas do Reitor.




segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Mocao do Movimento de Ocupacao da UFPR

O decreto do Reuni comprovou que a ofensiva da precarização na universidade pública é grande. Do lado de cá, o movimento estudantil, com apoio de professores e técnicos, mostrou que a nossa resistência não vai ser menor. Se eles querem inchar a universidade, nós defendemos uma real expansão desta, com qualidade. Se eles querem que isso seja aprovado de qualquer forma, a qualquer custo, nós resistimos, escrevemos textos, fazemos debates, oficinas, atos e ocupamos reitorias intransigentes.
É uma pena que a universidade sofra tal ataque a ponto de uma ocupação não ser nada menos do que uma necessidade. Mas esse momento difícil mostra a força do movimento, nossa capacidade de resistir e não permitir que esse desmonte da educação aconteça.
Resistimos porque sonhamos. E sonhamos porque lutamos por uma universidade pública, gratuita, de qualidade, com ensino pesquisa e extensão para todos. Não é a universidade que temos hoje. Não é a universidade que o Reuni propõe.
Nosso projeto passa por uma transformação da educação e da sociedade em que vivemos.O movimento estudantil mostra sua força e sua determinação quando não somos meros espectadores nesse processo. Mas a vanguarda das lutas pela educação pública. Toda ocupação é legitima e combativa. Toda a criminalização do movimento social pela mídia burguesa e os aparatos do Estado deve ser combatida. Na UFPR continuamos na luta e não vamos parar até barrar o Reuni, com ou sem reintegração de posse, até construirmos a nossa universidade, até derrotarmos o neoliberalismo.
Assim parabenizamos e declaramos nosso total apoio aos estudantes ocupados na Unifesp, UFRJ, UFBA e aos estudantes de todas as Federais na luta contra o Reuni.

Movimento de ocupação da Universidade Federal do Paraná

Moção de Apoio à Ocupação das Reitorias da UFPR, UFF, UFBA e UNIFESP

A luta em defesa da Universidade Pública felizmente segue. Por mais que Lula e seus comparsas tentem, o movimento estudantil revitalizado e fortalecido após a vitoriosa jornada de maio e junho, em que as ocupações de dezenas de reitorias país afora obtiveram expressivas vitórias, continua em luta.

A nova face da Reforma Universitária, o REUNI, promete ampliar vagas partindo do pressuposto que a estrutura das Universidades Federais está subutilizada.

Em bibliotecas com déficit gritante de livros. Em filas de quase uma hora para almoçar em Restaurantes Unviersitários. Em laboratórios defasados em sua maioria. Com parcas bolsas permanência, de extensão e de pesquisa. Com falta de professores. Com falta de funcionários.

Qualquer estudante, funcionário e professor sabe que estamos operando um milagre realizando mais de 90% da produção científica brasileira nas Universidades Públicas com essa situação.

Com esse e tantos outros elementos vemos que falta vontade política de tratar a educação como um direito social que precisa ser ampliado com qualidade, com respeito à sociedade.

Conforme deliberado no III Congresso de Estudantes da UFRGS, ocorrido nos dias 28 e 29/09, somos contra o REUNI. Pelos mesmos motivos que hoje ocupam suas reitorias os colegas da UFPR, UFF, UFBA e UNIFESP.

Que eles tenham sucesso assim como nós queremos ter no Conselho Universitário de 29/10 que votará o REUNI aqui na UFRGS.

Saudações de Luta Estudantis

DCE UFRGS

Apoio do CAFIL - UFMA

O Centro Acadêmico de Filosofia (CAFIL) Gestão "além do mito" da UFMA apoia a ocupação do setor administrativo do campus da UNIFESP/Guarulhos.

Serginaldo
CAFIL-UFMA
Contruindo a CONLUTE

Apoio da CONEP (Coordenacao Nacional dos Estudantes de Psicologia)

Saudações universitárias,

A CONEP (Coordenação Nacional dos Estudantes de Psicologia) vem declarar seu apoio aos estudantes do movimento de ocupação da Reitoria da Universidade Federal de São Paulo, compartilhando da sua luta pela qualificação do Ensino Superior Público e contra os ataques governamentais e do capital privado que visam desmontar gradativamente nossas Universidades. É necessário que os estudantes brasileiros resistam na luta por uma transformação da nossa sociedade. Mantenham-se firmes.

Mocao de apoio do CA Benevides Paixao da PUC/SP

Nós do Centro Acadêmico Benevides Paixão da PUC/SP demonstramos nosso apoio à ocupação da Unifesp Guarulhos, por entender que esta ação é resposta direta ao mais brutal dos ataques do governo Lula à educação pública, ou seja, o decreto do Reuni.

Por estar na luta contra os decretos - em solidariedade às universidades estaduais paulistas - do Governador Serra, que seguiam a mesma lógica da Reforma Universitária e o Reuni de Lula, e entender o quão necessário é a mobilização da comunidade frente a este projeto de universidade que só vem para agilizar a lógica da mercatilização do ensino público.

 

Saudações,

 

CA Benevides Paixão

Gestão Molotov

Moção de Apoio do Campo Barricadas Abrem Caminhos às ocupações da UFPR, UFBA, UFRJ e Unifesp

Nós do Campo Barricadas Abrem Caminhos apoiamos as ocupações das reitorias da UFPR, UFBA, UFRJ e Unifesp por entendermos que estas vem em resposta a um brutal ataque do Governo Lula à educação publica com o decreto do Reuni.

Por acompanhar as ocupações acontecidas no primeiro semestre em Universidades de todo o país acreditamos que estas mobilizações hoje mostram a resposta dos estudantes aos ataques que o atual governo brasileiro vem impetrando à educação pública, não respeitando assim a autonomia das universidades e não deixando a própria comunidade acadêmica destas instituições decidir pela implementação ou não do Reuni.
Todo apoio às ocupações de luta, contra o Reuni e a Reforma universitária.
Campo Barricadas Abrem Caminhos

Ocupação UFRJ: Moção de apoio a todas as ocupações e lutas – fora REUNI

As recentes pressões para a aprovação expressa dos projetos de reforma das instituições de ensino superior federal, todos emoldurados pelo decreto 6.096/07 do Governo Federal (REUNI), foram prova de que a atual institucionalidade não está preparada para discutir de forma democrática nem com a seriedade necessária, projetos desta proporção.
As ocupações estudantis não são simples fantasias de uma juventude minoritária, mas a resposta necessária aos ataques perpetrados à autonomia, democracia e qualidade do ensino universitário; ataques perpetrados por regimentos internos às próprias instituições. Acreditamos que as ocupações nunca pretendem o cerceamento das instâncias políticas a uma minoria seleta. Acreditamos que as ocupações sobrevivem à custa de uma busca incessante pelo que lhes é externo.
Sendo assim, nós ocupantes da reitoria da UFRJ, apoiamos a todos os que também acreditam nesta forma de resistência e não hesitamos em chamar de amigos aqueles que ocupam ou já ocuparam - salve UFF, UFJF, UFBA, UFPR, UFAL, UNIFESP, dentre outras.

Moção de Apoio às ocupações no Primeiro Encontro Paulista pela Democratização e Cultura

Viemos através desta manifestar o nosso apoio às ocupações realizadas nas universidades federais (UFBA, UFPR, UFRJ e Unifesp) com o intuito de barrar a implementação do ´projeto do Reuni nas instituições de ensino superior federais.
 
Assinam esta:
Associação Cantareira
Oficina da Práxis
DACO (Diretório Acadêmico de Comunicação Social) - UFF
Aliança Internacional de Jornalistas - Brasil
Ativismo midiático
Camará comunicação e educação popular
Centro Acadêmico Vladimir Herzog (Cásper Líbero)
Ciranda Internacional de Informação Independente
Instituto Pensarte

domingo, 21 de outubro de 2007

Esclarecendo os motivos da ocupação!

Nós, estudantes que estamos em greve e ocupando o setor administrativo da UNIFESP/Guarulhos desde o dia 17 de Outubro, esclarecemos os motivos da nossa mobilização.

No dia 17 de outubro, cerca de 20 estudantes, representando o campus de Guarulhos, reivindicavam participação no CONSU(Conselho Universitário) que iria decidir a adesão da UNIFESP ao REUNI(Plano de Reestruturação e Expansão das Federais). Foram brutalmente agredidos pelos seguranças particulares da universidade.

A adesão ao REUNI foi aprovada sem o mínimo debate do projeto com a comunidade acadêmica.

Entendemos que a truculência da reitoria chegara ao seu limite. Deliberamos no mesmo dia unanimemente, no mesmo dia, em assembléia geral, pela greve no campus de Guarulhos. Posteriormente, foi deliberada a ocupação setor administrativo do campus.

Ao contrario do desejado por setores da grande mídia e da reitoria, na assembléia do dia 19 de outubro com mais de 120 alunos foi deliberado com apenas um voto contrario, a continuidade da greve e da ocupação dos estudantes.

Os novos campi da UNIFESP já nascem precarizados: faltam livros e materiais na biblioteca, a estrutura não comporta o numero de alunos previstos para os próximos anos. Não foram apresentadas propostas que ofereçam condições para a permanência do estudante na universidade (restaurante universitário, moradia, transporte, etc.).

Não somos contrários à expansão e ampliação do acesso ao ensino público. Opomos-nos, sim, a farsa da expansão proposta pelo REUNI, que não oferece infra-estrutura, condição de ensino e trabalho para os que aderirem o projeto do governo.

Rechaçamos o REUNI, pois se trata de medidas que desfiguram a universidade. O pífio aumento de 20% nas verbas está condicionado ao cumprimento de metas que prevêem o aumento do número de alunos sem correspondente ao aumento do número de professores. Isso indica a superlotação de salas e precarização do trabalho docente, como já acontece no ensino fundamental e médio. Além disso, o REUNI propõe a flexibilização dos currículos, implementação de novas metodologias de aprendizagem (ensino à distância), desqualificando a formação acadêmica.

Somamos-nos às mobilizações das outras universidades federais (UFPR,UFRJ,UFBA) que assim como nós se colocam em luta contra o REUNI e o sucateamento da universidade pública.

sábado, 20 de outubro de 2007

Eventos

Durante o final de semana estará ocorrendo no campus diversas atividades, como cursos, Gds, banda, música. Compareça.
Para entrar em contato: ocupeunifesp@gmail.com

Apoios

Já recebemos apoio de:
  • Assembléia Popular da Juventude de São Paulo
  • C.A. de história da Unicastelo
  • Comissão pró-C.A. de enfermagem Unicsul
  • D.C.E. Unisantos
  • C.E.S.- Santos
  • Consulta Popular - SP
  • Coletivo Nacional da Juventude da Via Campesina
  • Estudantes e professores da FAFIL de Santo André
  • Sinpro Guarulhos
  • D.C.E. UFRGS
  • APEOESP Guarulhos
  • Comissão de Direitos Humanos do Sindicato dos Advogados de São Paulo
  • Sindicato dos Correios de Minas Gerais
  • D.A. Fatec
  • D.C.E. Universidade Federal de Espírito Santo
  • D.C.E. Universidade Federal Bahia
  • D.C.E. Universidade Federal Amapá
  • D.C.E. Universidade Federal Pará
  • Universidade Estadual de Feira de Santana
  • C.A. ULBRA
  • História ULBRA
  • C.A. história da UNESP de Franca
  • Campo Contraponto
  • Comitê de Luta EACH - USP leste
  • D.C.E. Unama - Pará
  • D.A. FAED/UDESC
  • C.A. história Universidade Católica de Salvador - UCSAL
  • Campo Barricadas Abrem Caminhos
  • C.A. Benevides Paixão -PUC/SP

Pauta de Reivindicações

Reivindicamos:

  • Revogação imediata da adesão ao REUNI.
  • Condições de ensino e permanência do estudante na universidade:
  • Restaurante Universitário;
  • Moradia Estudantil;
  • Transporte;
  • Livros para a biblioteca;
  • Contratação de professores;
  • Anulação da comissão estatuinte e convocação de um Congresso Universitário;
  • Bolsas significativas de auxílio à permanência do estudante na universidade.
  • Não à punição do movimento estudantil.
  • Retratação e responsabilização do reitor e do CONSU pela agressão aos estudantes.
    Em defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e para todos.
    Guarulhos, 18 de outubro de 2007.

BOLETIM UNIFESP CAMPUS GUARULHOS - 18/10/2007


Em assembléia realizada ontem (17/10), os estudantes da UNIFESP/Guarulhos deliberaram pela greve e ocupação do setor administrativo do campus.
O estopim da ocupação foi a aprovação, pelo Conselho Universitário, da adesão da UNIFESP ao REUNI. Os estudantes que tentaram participar da reunião foram duramente agredidos, física e moralmente, pela segurança.
O REUNI representa um profundo ataque ao ensino público. Condiciona o aumento insignificante de 20% na verba ao atingimento de altas metas de expansão e à reformulação da estrutura curricular dos cursos. Expansão precária das universidades federais e que foi aprovada pela UNIFESP sem a ampla discussão com a comunidade acadêmica.
Diante desse quadro, exigimos abertura de negociação com a reitoria para discutir a pauta de reivindicações dos estudantes.

Ocupação

No dia 17/10/2007 houve um ato em frente ao Consu, os alunos buscavam através desse ato, que a decisão sobre a entrada ou não ao REUNI fosse adiada, dando tempo para uma maior discussão sobre o mesmo e suas implicações.
Portanto, os estudantes tentaram entrar no prédio – entrada que deveria ter sido permitida, uma vez que a Universidade é pública – para participar da reunião que iria decidir a adesão ou não ao REUNI e foram repreendidos violentamente pelos seguranças.

Nosso campus antes já havia mencionado sua oposição em relação ao REUNI, como sua oposição a forma na qual são tomadas as decisões na UNIFESP, que excluem não só a participação dos estudantes, como também a dos professores e funcionários.

O Pró-Reitor de Graduação: Prof. Dr. Luiz Eugênio Araújo de Moraes Mello prometeu após uma reunião em que ele expôs brevemente o REUNI que iria voltar para uma dise a Diretora Profª. Drª. Cynthia Andersen Sarti disse que poderia ser feito neste dia em que ele viesse, uma paralisação nas aulas para tal discussão. Promessa que não foi cumprida.
A agressão não começou de forma alguma por parte dos estudantes, como foi relatado pela unifesp em uma carta em relação ao acontecido.

Devido a esse acontecimento absurdo e repugnante - acontecimento pelo qual a UNIFESP ainda não se retratou - e também em relação a acontecimentos passados, foi deliberado em assembléia primeiro a greve e posteriormente em outra assembléia houve a decisão da ocupação. Continuam em vigor tais decisões e continuarão até as reivindicações dos estudantes serem atendidas.